sexta-feira, 15 de maio de 2009

Analgésicos Não-Narcóticos e Narcóticos!



Os analgésicos são medicamentos com função de aliviar a dor. O alívio causado por esses medicamentos pode ocorrer por meio do bloqueio dos estímulos dolorosos antes de chegarem ao cérebro ou pela interferência na forma como o cérebro interpreta esses estímulos, sem levar a anestesia ou perda da consciência (desmaio). Os analgésicos compreendem diversos medicamentos diferentes, sendo divididos basicamente em dois grupos: ao analgésicos narcóticos e os não-narcóticos.

Analgésicos Não-Narcóticos

O paracetamol e a dipirona são os analgésicos não-narcóticos mais comummente empregados sem prescrição médica.
A dipirona começou a ser usada no combate à febre e à dor em 1922, na Alemanha. Seu mecanismo de ação não está completamente definido, mas acredita-se que ela tenha efeitos no cérebro e na medula espinhal. Parece que ela atua de maneira semelhante aos anti inflamatórios, bloqueando a produção de substâncias que lesam os tecidos e transmitem estímulos dolorosos. O paracetamol é um analgésico bastante popular porque é eficaz no alívio da dor leve a moderada e é de baixo custo. Tanto a dipirona quanto o paracetamol são encontrados associados a outros medicamentos em diversas preparações para tratamento da dor, devendo-se levar essa questão em conta para não exceder a dose diária recomendada.

Analgésicos Narcóticos

Existem dois tipos de analgésicos narcóticos: os opiáceos e os opióides (derivados dos opiáceos). Os opiáceos são compostos encontrados no ópio, que é um líquido extraído das sementes da papoula.
Os opióides são medicamentos que atuam no cérebro ligando-se a receptores de opióides. São classificados da seguinte maneira:

  • Opióides endógenos: produzidos pelo próprio organismo, incluem as endorfinas e encefalinas
  • Alcalóides do ópio: morfina, codeína
  • Opióides semi-sintéticos: produzidos em parte de maneira artificial, como a hidroxicodona, a oximorfona e a oxicodona
  • Opióides totalmente sintéticos: metadona, fentanil, tramadol


Esses medicamentos são analgésicos fortes, sendo usados no tratamento da dor crônica e intensa. Existe uma grande preocupação quanto ao potencial de dependência dos opióides, porém deve-se sempre pensar nos seus benefícios para o tratamento da dor. Seu uso melhora tanto a qualidade de vida dos pacientes, que não se justifica negar esse tratamento ao paciente que tenha real indicação de seu uso.

Toxicidade da dipirona

A dipirona é um analgésico bastante empregado na Europa, América Latina e Ásia, embora tenha sido proibida sua venda em diversos países, como os EUA, devido ao risco de efeitos colaterais na medula óssea (que produz as células do sangue).
Apesar dos relatos de associação da dipirona a esses efeitos colaterais, a maioria das publicações a respeito mostraram que o risco de redução das células sanguíneas é muito baixo, de cerca de 1,1 caso por um milhão de pessoas que fazem uso. Assim, o risco de toxicidade é semelhante, ou até menor, que o de outros analgésicos. No Brasil, a agência que regula a comercialização dos medicamentos concluiu que a dipirona é um medicamento que está no mercado há mais de 80 anos, sendo seguro e eficaz no controle da dor e da febre.

Referências Bibliográficas

http://boasaude.uol.com.br/lib/ShowDoc.cfm?LibDocID=5450&ReturnCatID=487

Boa saúde 22/05/09

sexta-feira, 8 de maio de 2009

À base da cafeína


Ela é uma droga poderosa e socialmente aceita, além de ser saborosa; será que a Cafeína é mesmo inofensiva? Possui a propriedade de manter uma pessoa ligada por mais de três horas, sem grandes riscos e sem efeito colateral: mito ou verdade? A cafeína é um composto químico, conhecido cientificamente por trimetilxantina de fórmula C8H10N4O2, é o principal componente do nosso famoso café. Segundo estudos, essa bebida estimula o sistema nervoso e causa efeitos como: aumento da concentração, atenção e memória. Os efeitos da cafeína no organismo variam de pessoa para pessoa. Alguns fatores influem no resultado como a idade, o peso e a capacidade do fígado de digerir esta substância. Em média, uma xícara de café já é suficiente para deixar um adulto alerta de 3 a 6 horas. A explicação fisiológica para este contexto provém do neurotransmissor Adenosina, esta substância produzida no cérebro é a responsável pela sensação de sono, é ela que prepara nosso corpo para o descanso ao final do dia. O que a cafeína faz é impedir a ação da Adenosina e em consequência disso aparecem os sintomas de alerta e perda de sono. Resumindo: no cérebro a cafeína é confundida com a Adenosina. A cafeína então ocupa o lugar da Adenosina e reverte todo o processo. Já que a reação corre no cérebro, a cafeína pode então causar dependência? Ela age como uma droga, apesar de ser leve, mas estudos já comprovaram que pessoas que ingerem café regularmente ficam ansiosos, irritados ou com dor de cabeça se não tomarem sua dose diária. Mas é bom não exagerar na bebida, uma quantidade superior a 500 miligramas de cafeína (o equivalente a 3 xícaras de café expresso forte) podem levar a um processo de intoxicação.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Reação da Coca cola com a bala mentos.

Explicação: Coca Cola com Mentos

Os refrigerigerantes, de uma forma geral, são feitos de água, açúcar, conservantes e fórmula química do sabor, que costuma ser um segredo e varia de bebida para bebida.

Ah, e também tem um gás, o gás carbônico (CO2), que é a chave de todo o processo.
O Primeiro de tudo, o gás sempre fica na superfície do líquido por causa da diferença de densidade gás-líquido. Na fábrica da Coca Cola esse gás foi bombeado a alta pressão com o objetivo de aumentar a solubilidade do gás no líquido. A Coca Cola é, então, uma solução supersaturada de gás carbônico.

Quando jogamos um Mentos na garrafa de Coca-Cola, a gelatina e a goma da bala se dissolvem, quebrando a tensão superficial (dissipam energia para o sistema). O Mentos, por sua vez, é uma bala extremamente porosa com milhares de buraquinhos na sua superfície – lugares ideias para as bolhas de gás carbônico se formarem. A bala quando cai na água, vai direto para o fundo, liberando mais e mais gás do refrigerante.

O gás é liberado em alta pressão, em milhares de bolhas e sem resistência por parte do líquido.

Então...







Espero que tenham gostado da postagem. Abraços ! :D

Postado por Heitor